
Por Leonardo Alcântara
Foto: Felipe Chevitarese
Ontem (24), eu tive a grande oportunidade e o prazer de acompanhar o show do veterano clarinetista Bob Wilber (EUA) e seu convidado, o vibrafonista Dany Doriz (Fra), na estréia do Jazz Festival Brasil, no Rio de Janeiro. Este ano o festival está homenageando o lendário clarinetista Benny Goodman, o“Rei do swing”, que completaria cem anos em 2009.
Acompanhado de uma banda que mesclava músicos jovens e veteranos, Bob Wilber encantou a platéia que encheu o belo teatro do SESC Ginástico para ouvir os grandes clássicos de Benny Goodman, com quem Wilber já se apresentou. Mesmo com 81 anos, o veterano clarinetista mostrou que o tempo não é problema para ele. Muito pelo contrário, a cada solo arrebatador, o músico era calorosamente aplaudido por uma platéia impressionada com sua vitalidade e domínio completo do palco. Wilber também mostrou ser um exímio músico de instrumentos de sopro, onde além do usual clarinete e do sax alto, também tocou intensamente um raro saxofone sopranino, o menor da família dos saxofones com um som agudo e potente.
No repertório, Wilber nos proporcionou uma verdadeira viagem, nos remetendo para a "era de ouro" do jazz, com músicas que fizeram de Benny Goodman o “Rei do swing”, incluindo East Of The Sun e Flying Home, fruto da parceria de Goodman com o vibrafonista Lionel Hampton.
A esposa de Wilber, a cantora Joanne Pug Horton, também participou e foi um show à parte. Com uma voz doce e jovial, a elegante e bem-humorada Joanne aqueceu ainda mais o show, com clássicos como It's bad for me e o standard Sunny side of the street, que também foi sucesso na voz de Peggy lee.
Wilber vai deixar saudades no público brasileiro, que foi presentiado com um bis do artista. Logo depois do show, numa entrevista exclusiva, ele me disse sentir muito carinho por nosso país. Essa entrevista você verá em breve, na inauguração do novo Blog JazzMan!. Aguardem! JM!
http://www.jazzfestivalbrasil.com.br/


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