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MoonJune Records e aposta no novo |
Por Leonardo Alcântara
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Leonardo Pavkovic |
Foi assim, que em 2001, Pavkovic lançou a MoonJune Records, gravadora fixada em NYC, que apresenta um time de veteranos e novos promissores artistas que transitam a linguagem jazzística entre o Progressivo, Avant-Garde e o Psicodélico.
Enquanto alguns dos principais selos de jazz ainda são resistentes com a renovação, o que move a MoonJune é o novo e a liberdade de explorar novas frentes. Sem medo e com muito trabalho, a gravadora tem feito bonito nesse mercado, inovando e sem se render às tentações do caminho mais fácil.
http://www.moonjune.com/
E se o mercado está em crise, Pavkovic não fica parado. Ele participa de todo o processo de produção e promoção de seu artistas, organizando as turnês e atuando diretamente na divulgação de seus lançamentos e shows. Segundo o próprio Pavkovic, a gravadora envia Cds promocionais pra serem resenhados em cerca de 35 países ao redor do mundo e todos os seus lançamentos alcançam cerca de 100/150 resenhas em muitas linguagens diferentes. Além da música, a gravadora também trabalha diferente na finalização do trabalho gráfico de seus álbuns, trazendo capas cheias de desenhos psicodélicos e fotos criativas, que fogem daquele padrão dos jazzístas de cara fechada posando para foto ou aquela diva toda maquiada com aquelas poses sensuais.
Entre os seus lançamentos de destaque, já passaram os indonésios do simakDialog, o Rock instrumental do Doubt, a Fusion do Machine Mass Trio e o quarteto de saxofonistas do Delta Saxophone Quartet, que em 2013 lançou o álbum 'Dedicated To You...But You Weren't Listening' e foi aclamado pela crítica como um dos melhores álbum de jazz do daquele ano. E seu time não para de crescer. São quase 100 discos lançados e a perspectiva é continuar trazendo o que há de melhor e fora do padrão, pois o Jazz é uma música universal e mutante. Quem não compreender isso, morrerá junto com um mero formato.
Pois cá entre nós: Gershwin já deu o que tinha que dar! JM
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